Publicidade

Marquesa de Alorna

Portugal
1750 // 1839
Poeta/Pedagoga

Publicidade

Pára, Funesto Destino

Pára, funesto destino,
Respeita a minha constância;
Pouco vences, se não vences
De minha alma a tolerância.

Se eu sobrevivo aos estragos
Dos males que me fizeste,
Inutil é combater-me,
Nem me vences, nem venceste.

Com secos olhos diviso
Esse horror que se apresenta:
Os meus existem de glória;
Morrendo a glória os alenta.

Marquesa de Alorna, in 'Antologia Poética'




Publicidade

Publicidade

Publicidade

Facebook
Publicidade

Publicidade

© Copyright 2003-2021 Citador - Todos os direitos reservados | SOBRE O SITE