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64 Poemas

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Se Tu Viesses Ver-me... (1)

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,/ A essa hora dos mágicos cansaços,/ Quando a noite de manso se avizinha,/ E me prendesses toda nos teus braços.../ / Quando me lembra: esse sabor que tinha/ A tu...
Charneca em Flor

Ternura (2)

Desvio dos teus ombros o lençol,/ que é feito de ternura amarrotada,/ da frescura que vem depois do sol,/ quando depois do sol não vem mais nada.../ / Olho a roupa no chão: que tempestade!/ Há restos...

Desespero (3)

Não eram meus os olhos que te olharam/ Nem este corpo exausto que despi/ Nem os lábios sedentos que poisaram/ No mais secreto do que existe em ti./ / Não eram meus os dedos que tocaram/ Tua falsa bel...
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Frémito do Meu Corpo a Procurar-te (4)

Frémito do meu corpo a procurar-te,/ Febre das minhas mãos na tua pele/ Que cheira a âmbar, a baunilha e a mel,/ Doído anseio dos meus braços a abraçar-te,/ / Olhos buscando os teus por toda a parte,...
A Mensageira das Violetas

A Tua Voz de Primavera (5)

Manto de seda azul, o céu reflete/ Quanta alegria na minha alma vai!/ Tenho os meus lábios úmidos: tomai/ A flor e o mel que a vida nos promete!/ / Sinfonia de luz meu corpo não repete/ O ritmo e a c...
A Mensageira das Violetas

Lembra-te (6)

Lembra-te/ que todos os momentos/ que nos coroaram/ todas as estradas/ radiosas que abrimos/ irão achando sem fim/ seu ansioso lugar/ seu botão de florir/ o horizonte/ e que dessa procura/ extenuante...
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Trazes-me em Tuas Mãos de Vitorioso (7)

Trazes-me em tuas mãos de vitorioso/ Todos os bens que a vida me negou,/ E todo um roseiral, a abrir, glorioso/ Que a solitária estrada perfumou./ / Neste meio-dia límpido, radioso,/ Sinto o teu cora...
A Mensageira das Violetas

Os Amantes com Casa (8)

Andavam pela casa amando-se/ no chão e contra as paredes. / Respiravam exaustos como se tivessem/ nascido da terra/ de dentro das sementeiras./ Beijavam-se magoados/ até se magoarem mais./ Um no outr...

A Sofreguidão de um Instante (9)

Tudo renegarei menos o afecto,/ e trago um ceptro e uma coroa,/ o primeiro de ferro, a segunda de urze,/ para ser o rei efémero/ desse amor único e breve/ que se dilui em partidas/ e se fragmenta em ...

Sem Palavras (10)

Brancas, suaves mãos de irmã/ Que são mais doces que as das rainhas,/ Hão de pousar em tuas mãos, as minhas/ Numa carícia transcendente e vã./ / E a tua boca a divinal manhã/ Que diz as frases com qu...
A Mensageira das Violetas
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