Nós temos hoje uma sensibilidade especial para os assuntos africanos. Naquelas paragens é apreciada a nossa maneira de estar. Sem ideias preconcebidas, sem racismo, temos mais a ver com os africanos do que outros europeus que passaram em �frica como nós. Nas reacções, na improvisação, numa certa descontracção e na maneira de estar temos mais pontos de contacto e de entendimento. Fazemos talvez as coisas muito à nossa medida, que é a maneira que temos de estar e falar com eles sem complexos. Isto é um enorme trunfo em muitas áreas geográficas. Muitos países colonizados por outros países europeus estão cansados dos ex-colonos, mas vêem em nós um parceiro que os compreende e parece que esqueceram as más memórias

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