Que cada homem resolva assumir-se como um ser realmente pacífico, de facto igual em essência aos outros seres, a quem respeite as diferenças, e com quem se assuma solidário. Até que cada um, em vez de exigir, faça. Até que cada um, em vez de pedir, dê. Até que cada um, em vez de prometer, cumpra. Até que cada um, em vez de apregoar, se assuma. Se assuma como real partícula do todo ou, para aqueles que assim preferirem, de Deus.

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O que é certo é que o indivíduo que se liberta de uma qualquer dependência, como a do tabaco, se sente mais leve, mais saudável, mais senhor de si, mais feliz. A sua auto-estima e a sua autoconfiança crescem. Sente-se mais igual a si mesmo

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Não sendo de esperar que cada um de nós vá resolver os problemas de todos, tornar-se-á aconselhável que procuremos dar o nosso melhor contributo para a resolução dos problemas próximos e mesmo distantes, através do pensamento positivo, da palavra incentivadora e da atitude construtiva

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O bem atrai o bem. Pensar o bem cria condições à intuição apropriada. Falar no bem desenvolve o ambiente propício. Actuar por bem induz a resolução dos problemas. Assim se fortalece a autoconfiança; assim se estabelece o ciclo virtuoso de fazer bem e à primeira

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Para que serve o indivíduo intimidar-se com os problemas que lhe surgem, assustando-se, desconcentrando-se, desmotivando-se, desanimando ou fugindo? Se existem, devem ser encarados com naturalidade e com responsabilidade

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Sempre que resolvemos um problema, sentimo-nos satisfeitos, gratificados, capazes de resolver outro da mesma dimensão e até capazes de tentar a resolução de um algo maior. E à medida que nos exercitamos na resolução de problemas maiores, vamos conquistando o direito de os resolver, sempre e cada vez mais

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Não pode existir Deus que incite à vingança ou à guerra. Esteja isso escrito onde estiver, está errado. E se está servindo de base para que alguns fundamentalistas construam os seus raciocínios destruidores, deve ser denunciado com frontalidade e com amor: à verdade, à Humanidade e à entidade criadora de todas as coisas

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Ao vermos os noticiários, verificamos que proliferam as atitudes de vingança e, consequentemente, de guerra. Entre israelitas e árabes. Entre irlandeses católicos e protestantes. Entre muçulmanos radicais e norte-americanos. Mas também nas pequenas comunidades, nas ruas, no interior dos lares. Parece que os seres humanos se esquecem que têm o direito de usufruir o ambiente que eles próprios constroem. Parece que nos esquecemos que, se queremos paz, precisamos de assumir uma atitude pacifista, que passa pelo respeito dos outros (mesmo nas diferenças, mesmo nos erros); pelo desenvolvimento do espírito de tolerância; pela conquista de uma atitude inteligentemente construtiva de busca permanente da melhor solução para o indivíduo, para o seu eventual agressor e para todos em geral; pelo assumir de uma postura de amor

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Vingança, retaliação ou desforra é o acto ou efeito de fazer alguém pagar por um erro ou um crime ou qualquer mal que tenha causado. Era como que um direito reconhecido à vítima de determinado delito para punir o ofensor. Muitas vezes foi tida como reacção instintiva de defesa. Outras vezes foi aceite como primeira fase da repressão criminal, considerada legítima, quer na forma de justiça privada – exercida pelo ofendido ou seus familiares –, quer na forma de justiça pública – exercida pelas autoridades instituídas. Ponderando, rapidamente se pode concluir que a reacção de defesa não precisa de incluir retaliação. Para se defender de uma agressão, um indivíduo ou um grupo apenas necessitam de criar condições para que o agressor não possa concretizar as suas intenções malévolas. Não faz falta a agressão de desforra, a qual poderá provocar um ambiente de retaliações sucessivas de parte a parte, prejudiciais para todos

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