A desigualdade económica é outra parte deste efeito-dominó que as pessoas enfrentam – a par da injustiça, certos empregos, certas posições na vida. A minha resposta a tudo isto é atravessar as fronteiras do amor.

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Sejam líderes, sejam destemidos, sejam alguém que vai além dos limites do amor. Sejam amigos de alguém que está a ser vítima.

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É assustador ir para estúdio e saber que o mundo tem uma ideia do que estamos a criar. Tenho que escrever a mim mesma uma carta: «Querida tu, ninguém te pode dizer quem tu és. És quem escolheres ser.» E depois posso criar música.

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Sou música, mas também uma visionária que se preocupa com questões sociais e direitos humanos, porque afecta os meus fãs e essa é a minha luta neste momento.

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Não há uma linha entre onde eu começo e onde começam os meus fãs. Somos todos um só. Sinto que morreria com falta de inspiração se não os tivesse. Nunca quero que eles sintam que abandonei a cultura deles. Não se trata de dinheiro para mim. Dava todo o dinheiro se tivesse que escolher entre ele e os meus fãs.

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Não me vêem a ir para noitadas na discoteca nem a comprar Range Rovers. A justiça social e a música são o mais importante para mim e não posso ser mais honesta que isto.

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Não quero que toda a gente saiba quem é que sou mesmo. O que eu estou a fazer, em parte, é dizer que olhem para vocês mesmos, para que se questionem.

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Que a tua identidade seja a tua religião.

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