Parece ser pacÃfica a aceitação de que os Ãndices da produtividade em Portugal são baixos quando comparados com os seus principais parceiros europeus, o que e por consequência, o coloca também abaixo da média dos mesmos. O que já não será tão fácil de aceitar são opiniões justificativas do facto. (...) No entanto, esta situação muitas vezes não configura uma apresentação linear, isto é, o trabalhador qualifica-se a suas próprias expensas (potenciando o beneficio da empresa duplamente) e não lhe é reconhecido o esforço, o reforço de conhecimentos e a suprema vontade participativa que com este acto, o mesmo demonstra em querer ajudar a empresa. Não tenhamos ilusões que para certas posições não são as competências que ditam lei, mas sim uma matriz de influência (adjective-se de grupo de influência, ‘lobby’, pessoa de confiança, simpatia politica-partidária, amizade e quejandos), que nada tem a ver com conhecimentos. Por vezes, estes trabalhadores acabam por ser incómodos para o “regime†dominante, não se fazendo de forma inteligente um aproveitamento de todas as suas potencialidades
Diário Económico
/ 20030926