A democracia não se limita a uma teia de relações formais e de estruturas económicas mas, sobretudo, consubstancia-se em conteúdos culturais e polÃticos que nos relacionam uns com os outros.
Os paradoxos da democracia existem e vão continuar a existir. Há sempre pessoas dispostas a votar em loucos, em populistas, em pessoas que fogem à justiça.
A democracia nunca está fechada ou adquirida. Precisa de se renovar substancialmente - na sociedade civil. O sangue novo tem de se ligar às instituições como realidades vivas. Mas o «sangue novo» pressupõe consciência histórica e capacidade de ligar as várias gerações.