Não me interessa estar a escrever para pessoas importantes, as pessoas que me procuram para se tratar comigo não são pessoas importantes, são pessoas que precisam de mim.
É terrÃvel uma pessoa sentir-se o centro do Mundo, mesmo para si própria. Dá um alÃvio bestial – a gente vê isso nas análises – quando um gajo descobre que deixa de ser o centro do Mundo e que as outras pessoas são iguais a ela, que ela deixa de ser realmente o centro, o sol, a coisa mais importante.
Acho que os escritores percebem muito melhor o que escrevemos que os crÃticos. Os escritores têm, afinal, a mesma humildade dos leitores comuns. Os crÃticos raramente entendem o nosso trabalho.