António Vieira

Portugal
6 Fev 1608 // 18 Jul 1697
Padre/Escritor

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Viver do próprio a pão e água é a maior penitência: viver do alheio, ainda que seja a pão e água, é grande regalo. Tão saboroso bocado é o alheio!

Sermões
É tão grande o sabor do alheio, é tal a doçura e suavidade do que se furta, que até pão e água, se é furtado, é manjar muito saboroso.

Sermões
A vista dos bens alheios cresce o sentimento dos males próprios.

Sermões
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Brilhar com demasiado luzimento nas acções, mais estorva os aplausos do que os granjeia.

Obras Escolhidas
O Sol pode fazer dias longos: dias grandes só os fazem e podem fazer as acções.

Sermões
As acções generosas, e não os pais ilustres, são as que fazem fidalgos.

Sermões
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Há casos em que por pedir licença se perdem as mais gloriosas acções.

Sermões
Todo o relógio perfeito não só dá horas, mas tem um braço mostrador com que as aponta.

Sermões
É empresa arriscada e inútil abraçar-se com quem se vai a perder.

Sermões
O ofício e obrigação dos poetas não é dizerem as coisas como foram, mas pintarem-nas como haviam de ser ou como era bem que fossem.

História do Futuro
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Inspirações

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