Florbela Espanca

Portugal
8 Dez 1894 // 8 Dez 1930
Poetisa

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230 Citações

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Se as minhas mãos em garra se cravassem sobre um amor em sangue a palpitar... Quantas panteras bárbaras mataram só pelo raro gosto de matar!

Citado por Agustina Bessa-Luís
Onde está ela, Amor, a nossa casa, o bem que neste mundo mais invejo?

Citado por Agustina Bessa-Luís
Um grande amor é sempre grave e triste.

Citado por Agustina Bessa-Luís
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Tanta coisa bonita que me tem dito e como eu gosto que os amigos - mas só os amigos... - me digam coisas assim bonitas!

Correspondência (1930)
Para quê ser altura e ansiedade,
Se se pode gritar uma Verdade
Ao mundo vão nas sílabas dum verso?

Reliquiae
A amabilidade de certas pessoas cresce na razão inversa da necessidade que delas temos.

Correspondência (1921)
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Há bocas sorridentes que gritam para dentro da alma o uivo dos chacais nos matagais desertos.

Pensamentos (manuscrito)
Guardar-me intacta, como um cristal transparente, para quê? Mas não imitemos Jeremias... só na alma é que a lama se não apaga; aquela com que nos salpicam, sai com água limpa.

Diário do Último Ano
Estou tão magrita! A lâmina vai corroendo a bainha, a pouco e pouco, mas implacavelmente, com segurança. Devo ter por alma um diamante ou uma labareda e sinto nela a beleza inquietante e misteriosa das obras incompletas ou mutiladas.

Diário do Último Ano
A sua afeição por mim cega-o completamente: a minha alma - pobre dela! - não é nada do que a sua cegueira de amigo pensa e julga. É apenas um pouco da minha charneca selvagem e triste, da minha charneca por quem ninguém pode nada: não há água...

Correspondência (1930)
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Inspirações

As Faces da Bondade

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