José Saramago
Portugal
16 Nov 1922 // 18 Jun 2010
Escritor [Nobel 1998]
16 Nov 1922 // 18 Jun 2010
Escritor [Nobel 1998]
201 Citações
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A única revolução realmente digna de tal nome seria a revolução da paz, aquela que transformaria o homem treinado para a guerra em homem educado para a paz porque pela paz haveria sido educado. Essa, sim, seria a grande revolução mental, e portanto cultural, da Humanidade. Esse seria, finalmente, o tão falado homem novo.
Diário de NotÃcias (2009)
Nem a arte nem a literatura têm de nos dar lições de moral. Somos nós que temos de nos salvar, e isso só é possÃvel com uma postura de cidadania ética, ainda que isto possa soar antigo e anacrónico.
Se toda a polÃtica precisa de uma economia, a economia determina uma polÃtica; é isso que está a acontecer (com a globalização).
Época (2001)
Há uma pergunta que me parece dever ser formulada e para a qual não creio que haja resposta: que motivo teria Deus para fazer o universo? Só para que num planeta pequenÃssimo de uma galáxia pudesse ter nascido um animal determinado que iria ter um processo evolutivo que chegou a isto?
Público (2005)
É mais fácil mobilizar os homens para a guerra que para a paz. Ao longo da história, a Humanidade sempre foi levada a considerar a guerra como o meio mais eficaz de resolução de conflitos, e sempre os que governaram se serviram dos breves intervalos de paz para a preparação das guerras futuras. Mas foi sempre em nome da paz que todas as guerras foram declaradas.
Diário de NotÃcias (2009)
Nem as derrotas nem as vitórias são definitivas. Isso dá uma esperança aos derrotados, e deveria dar uma lição de humildade aos vitoriosos.
La Voz del Interior On Line (2004)
O que realmente nos separa dos animais é a nossa capacidade de esperança.
Temos que nos convencer de uma coisa, que o mais importante no mundo, pela negativa, e o que mais prejudica as relações humanas e as torna difÃceis e complicadas é a inveja.
Uma Longa Viagem com José Saramago (2009)
É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com Sol onde primeiramente a chuva caÃa, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava.
Cadernos de Lanzarote (1994)
Toda a gente fala de direitos humanos e ninguém de deveres, talvez fosse uma boa ideia inventar um Dia dos Deveres Humanos.
ABC (1993)
