Manoel de Oliveira

Portugal
11 Dez 1908 // 2 Abr 2015
Cineasta

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98 Citações

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A boa-fé é muito perigosa, é uma abertura a todo o tipo de vigarices. Por boa-fé, a gente confia, e o finório aproveita-se sempre dessa circunstância.

Jornal Público, 2008
A política é uma coisa que tem de interessar as pessoas, porque nós vivemos debaixo dela, portanto estamos interessados na acção dela: que não nos incomode, que não nos perturbe, que não nos chateie...

Jornal Público, 2008
O sofrimento é uma coisa terrível. Eu não tenho medo da morte, mas temo o sofrimento.

Selecções do Reader's Digest, 2005
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Sem identidade não se é. E a gente tem que ser, isso é que é importante. Mas a identidade obriga depois à dignidade. Sem identidade não há dignidade, sem dignidade não há identidade, sem estas duas não há liberdade. A liberdade impõe, logo de começo, o respeito pelo próximo. Isto pode explicar um pouco os limites da própria vida.

Selecções do Reader's Digest, 2005
A juventude é um tempo extraordinário em que as pessoas desconhecem que estão verdadeiramente a viver. Só com o passar dos anos é que nos apercebemos dos momentos extraordinários já vividos.

Entrevista com Manoel de Oliveira no seu 99º aniversário
Há (em Portugal) realizadores muitíssimo bons, e devia ser mais desenvolvido e exportado em força, o que dava entrada de dinheiro! Eu dizia, na proporção de um país pequeno, pobre e na situação em que está, que o nosso cinema merecia uma ajuda para que os filmes corressem mundo e fossem também uma entrada económica de resultados.

Diário de Notícias, 2011
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O cinema dá-nos a possibilidade de, a partir da câmara, repor a vida além da Morte e simular a ressurreição, inclusive a dos grandes heróis da literatura.

Almanaque Virtual, 2014
Hoje, depois de muitas décadas, já percebo que a minha vocação nesta vida é dirigir filmes. E os meus filmes falam sobre valores que vão além do dinheiro. O meu filme busca saber se existe alma. O tempo... o tempo eu sei que existe. E talvez eu filme como filmo para contemplar o tempo.

Almanaque Virtual, 2014
Estou a fazer filmes há uns bons anos e muito do que levo para o cinema nasce de uma reflexão generosa, de aprendiz, que faço da literatura. Tudo nesta vida que levamos tem uma duração estabelecida, um momento para acabar, incluindo os valores monetários, menos as histórias que contamos. As histórias que os livros nos contam duram para sempre e o mesmo espero das histórias trazidas pelo cinema.

Almanaque Virtual, 2014
A nossa memória está nos livros, nas pinturas e nos filmes. Dizia Arturo Ripstein, um realizador mexicano, que os governos deviam ajudar os realizadores não por favor mas por obrigação, porque o cinema é o espelho da vida, não temos outro.

Jornal Público, 2011
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