Manoel de Oliveira
Portugal
11 Dez 1908 // 2 Abr 2015
Cineasta
11 Dez 1908 // 2 Abr 2015
Cineasta
98 Citações
<< >>
Não é normal a ligação mulher com mulher e homem com homem. Mas é tolerável. Eles que façam lá o que entenderem. Mas o casamento tem um único fim: preservar a continuidade da espécie.
Jornal Público, 2008
Fiz muitas asneiras. Nunca tive um desastre mortal de automóvel, e hoje surpreendo-me: o que tive, realmente, foi muita sorte. Tive o meu anjo da guarda protector, que é o destino. O anjo da guarda e o destino são uma e só coisa.
Jornal Público, 2008
Quem tem um sentimento polÃtico profundo é que toma posições. Mas o meu sentimento profundo é humanista, não polÃtico.
Jornal Público, 2008
A arte é especial. Há uma só lei: o tempo. O tempo é o grande juiz, é o grande juiz de tudo.
Selecções do Reader's Digest, 2005
Estou habituado a que recebam mal os meus filmes e isso não me altera, nem altera nada do que penso sobre o cinema. Eu reprovo o prémio da competição.
Selecções do Reader's Digest, 2005
Tenho as minhas convicções, mas tenho sempre medo que essas convicções pareçam demasiado particulares, quando eu queria ter uma visão genérica do que é o cinema.
Selecções do Reader's Digest, 2005
Eu era muito tÃmido, reservado, tinha medo daquilo que dizia, medo que aquilo não fosse certo. Mas sobre o que era cinema, sabia muito bem o que queria e o que não queria, muito mais do que agora! Agora tenho mais dúvidas. O mundo mudou, as coisas mudaram e eu também mudei.
Selecções do Reader's Digest, 2005
O sentimento religioso é uma coisa muito particular, de cada um.
Selecções do Reader's Digest, 2005
A memória é muito caprichosa, fixa umas coisas e não fixa outras. Fixa uma coisa que aparentemente não vale nada e esquece uma coisa que é muito forte. O que retemos na memória é aquilo que o capricho dela reteve, não aquilo que a gente quis reter. Outras vezes há passagens de que a gente não gostaria de falar. Há sempre um segredo, cada um tem um segredo, qualquer coisa que não gosta de ver revelado.
Selecções do Reader's Digest, 2005
O homem é um bocado como o gato, fica preso às casas porque nelas se passaram histórias, e a casa é o guardião de todas essas histórias, problemas, alegrias, etc.
Selecções do Reader's Digest, 2005
