Amor, silêncios e tempestades
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O amor não é recÃproco, é pessoal, nasce no mais Ãntimo da nossa identidade. Não é metade de nada, é um todo. Precisa do outro como fim, não como princÃpio.
Amar é aproximar. Fazer próximo quem está mais longe. Dar mais espaço a quem esteja demasiado perto.
As lágrimas, tal como tudo nesta vida, têm um princÃpio e um fim. O amor não. Vive inteiro, em cada momento, do qual é o princÃpio e o fim.
O fogo do amor não consome nem destrói. Aquece, ilumina e aperfeiçoa.
Todos temos forças para além daquelas que julgamos ter. É, pois, quando estamos fracos que escolhemos ser fortes.
O mundo não é uma pergunta. É a resposta.
Cada um de nós é a linha que vai do que sente ao que faz e que passa pelo que pensa e diz... somos o que escolhermos sentir, pensar, dizer e fazer. Somos querer.
Ser mãe é dar-se. Aceitando sempre qualquer resultado e resposta.
A vocação do homem é criar. Completar a criação, criando-se, num esforço constante onde cada gesto é uma obra única.
Respeitar não supõe reciprocidade, pois cada ato remete apenas para o seu autor e protagonista... respeitar para ser respeitado é um jogo de quem não compreende que o valor dos atos não depende da reação que eles têm neste mundo.
Nas Livrarias
Amor, silêncios e tempestades
José LuÃs Nunes Martins
Inspirações
