A solidão é a ausência de motivos, o gastar dos dias em noites inacabáveis. Há no Homem a necessidade do Homem, algo voraz no interior da veia. Só precisamos do que não temos, como é óbvio. E é a insuficiência que nos sustenta. Não se quer o que se tem agora, apenas o que nunca se teve – e ainda mais o que se perdeu. Até o que faz sofrer nos impede de cair.