António Vieira

Portugal
6 Fev 1608 // 18 Jul 1697
Padre/Escritor

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Quem nas asas da fama voa também padece, porque não há asas sem penas, ainda que estas sejam as plumagens com que o benemérito se adorna.
Não há coisa que mais sintam os pais do que os castigos e penas dos filhos e descendentes.
Sempre se deram as mãos a ruína e a felicidade.
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A fortuna com o que dá, faz grandes e o ânimo com o que despreza, faz grandiosos.
De duas maneiras cega a fortuna, porque cega como luz e cega como fouce; com uma mão abraça e com outra corta; com a que abraça introduz a cegueira e com a que corta mostra o desengano.
Como a fortuna (...) não costuma subir a ninguém por seus degraus, em faltando degraus para a descida, tudo hão-de ser precipícios.
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No golfo de uma privança, nunca o perigo é mais certo, que quando a fortuna é mais próspera.
Quanto maior é na cabeça o esvaecimento, vem a ser mais no coração a fraqueza.
Não depende a grandeza, para a ruína, mais que de si mesma.
A boa e má opinião está na mão de um grande, porque tudo pode. Pode o mal, porque com o poder o executa; pode o bem, porque com a grandeza tudo se obra.
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