António Vieira

Portugal
6 Fev 1608 // 18 Jul 1697
Padre/Escritor

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222 Citações

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A vista dos bens alheios cresce o sentimento dos males próprios.
É tão grande o sabor do alheio, é tal a doçura e suavidade do que se furta, que até pão e água, se é furtado, é manjar muito saboroso.
Viver do próprio a pão e água é a maior penitência: viver do alheio, ainda que seja a pão e água, é grande regalo. Tão saboroso bocado é o alheio!
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O tudo deste mundo e do outro é a alma, não é o mundo.
Estar todo em todo e todo em qualquer parte é propriedade só dos espíritos; e assim está em nós a nossa alma.
Quem hoje se atreveu ao criado, amanhã se atreverá ao senhor.
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Mais aptos e capazes são dos grandes lugares os que pretendidos os recusam, que os que ambiciosos os pretendem.
Em todos os parentes o amor é acidente que se pode mudar; no amigo fiel é essência, e por isso imutável.
Assim como o amor só com amor se conquista, assim não há amor tão forte, ou tão fortificado, que se não renda a outro amor.
O amor é o preceito; a correspondência, a obrigação; o amar, império; o ser amado, obediência.
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