A civilização consiste em dar a qualquer coisa um nome que lhe não compete, e depois sonhar sobre o resultado. E realmente o nome falso e o sonho verdadeiro criam uma nova realidade. O objecto torna-se realmente outro, porque o tornámos outro. Manufacturamos realidades.
Observamos que todas as nações, tanto as bárbaras como as humanas, embora tão distantes entre si no espaço e no tempo, conservam estes três costumes humanos: todas têm alguma religião, todos contraem casamentos solenes, e todas enterram os seus mortos.
O mundo vive dos dos indivíduos que perseguem os seus próprios interesses. As grandes conquistas da civilização não vieram de gabinetes governamentais. Einstein não construiu a sua teoria sob a ordem de um burocrata. Henry Ford não revolucionou a indústria automóvel dessa forma.
A civilização em si mesma depende da sacralidade da propriedade - o direito ao trabalhador de ter os seus cem dólares no banco, e igualmente o direito legal do milionário aos seus milhões.
A civilização é a criação de estímulos em excesso constantemente progressivo sobre a nossa capacidade de reacção a eles. A civilização é pois a tendência para a morte pelo desequilíbrio.
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