De novo estou de amor alegre. O que és eu respiro depressa sorvendo o teu halo de maravilha antes que se finde no evaporado do ar. Minha fresca vontade de viver-me e de viver-te é a tessitura mesma da vida? A natureza dos seres e das coisas – é Deus? Talvez então se eu pedir muito à natureza, eu paro de morrer? Posso violentar a morte e abrir-lhe uma fresta para a vida?
Não sei se tens reparado/ Quando passeia, o luar/ Pára sempre à tua porta/ E encosta-se a chorar;//
E eu que passo também/ Na minha mágoa a cismar/ Paro junto dele, e ficamos/ Abraçados a chorar!
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