Um socialismo que respeite a liberdade e a dignidade da pessoa humana e que seja, portanto, nesse aspecto, um socialismo perfeitamente consentâneo com o personalismo, parece-me indispensável no mundo de hoje.
Os chefes polÃticos e os governos devem o seu lugar em parte à violência e em parte à escolha pelas massas. Não podem ser considerados como representantes da parte intelectual e moralmente mais elevada das nações. O escol intelectual não exerce, hoje em dia, qualquer influência directa na história dos povos; a sua dispersão impede que contribuam para a solução dos problemas actuais.
Enquanto qualquer reforma útil tenha que depender forçosamente de considerações pessoais, as mais das vezes prejudicialÃssimas para o bem público, nunca faremos coisa capaz, e nunca resolveremos satisfatoriamente as grandes questões económicas de que depende o nosso bem estar.