Para mim, ser-me-ia impossÃvel viver fora de Lisboa. Falta-me a lÃngua, falta-me este meu povo, feio, pequenino, com mau gosto, malcriado, não sei quê, mas do qual tenho umas saudades loucas quando estou no meio de gente limpa.
Infelizmente ainda não nos organizámos como paÃs e como povo à medida da exiguidade e pobreza da nossa terra e da grandeza e dignidade da nossa gente.
O paÃs real quer coisas práticas, ver as questões resolvidas com pragmatismo e eficácia. Quer o fim da total instabilidade que se verifica há uns anos na sociedade portuguesa.