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António Franco Alexandre

Portugal
n. 17 Jun 1944
Matemático/Filósofo/Poeta

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6 Poemas



O Teu Amor, Bem Sei (1)

o teu amor, bem sei, é uma palavra musical,/ espalha-se por todos nós com a mesma ignorância,/ o mesmo ar alheio com que fazes girar, suponho, os epiciclos;/ ergues os ombros e dizes, hoje, amanhã, n...

Já Estou a Ficar Velho (2)

Já estou a ficar velho, ainda que tenha/ esta figura fixa sem idade,/ e me mantenha em forma o aparelho/ a que todos aqui somos sujeitos:/ a correria cega, a suspensão elástica,/ o salto em trave e t...

Algumas Horas Outras (3)

1/ / algumas horas outras invadiram as sedas, os perfumes/ ácidos da louça, não serão recordadas, ou quanto mais/ as recordarmos, mais a ignorância deitará/ os corpos no tapume de vidros, para que em...
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É no Meu Corpo que Morreste (4)

é no meu corpo que morreste. agora/ temos o tempo todo/ ao nosso lado, como/ um lodo onde dormitam as/ / conhecidas maneiras./ algumas nuvens se aproximam, e depois/ se afastam, numa duvidosa/ manife...

Tão Pouco Sentimento é a Emoção (5)

tão pouco sentimento é a emoção, que quando/ do chão a levantamos se fez leve/ maneira de outras águas/ / os camiões caminham para o norte/ com serenos destroços/ as maquinetas baças da invenção/ / s...

Fico Aguardando Telegramas (6)

fico aguardando telegramas, os azuis/ recados./ os poderes da manhã já pouco duram./ à superfície o som move na boca/ / um pouco sopro./ não julgues que me importam as roldanas/ do tempo no teu corpo...
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