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António Gedeão

Portugal
24 Nov 1906 // 19 Fev 1997
Poeta/Professor/Pedagogo/Investigador

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15 Poemas

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Homem (11)

Inútil definir este animal aflito./ Nem palavras,/ nem cinzéis,/ nem acordes,/ nem pincéis/ são gargantas deste grito./ Universo em expansão./ Pincelada de zarcão/ desde mais infinito a menos infinit...

Poema da Memória (12)

Havia no meu tempo um rio chamado Tejo/ que se estendia ao Sol na linha do horizonte./ Ia de ponta a ponta, e aos seus olhos parecia/ exactamente um espelho/ porque, do que sabia,/ só um espelho com ...

Poema do Homem Novo (13)

Niels Armstrong pôs os pés na Lua/ e a Humanidade saudou nele/ o Homem Novo./ No calendário da História sublinhou-se/ com espesso traço o memorável feito./ / Tudo nele era novo./ Vestia quinze fatos ...
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Poema da Terra Adubada (14)

Por detrás das árvores não se escondem faunos, não./ Por detrás das árvores escondem-se os soldados/ com granadas de mão./ / As árvores são belas com os troncos dourados./ São boas e largas para esco...

Poema da Morte na Estrada (15)

Na berma da estrada, nuns quinhentos metros,/ estão quinhentos mortos com os olhos abertos./ / A morte, num sopro, colheu-os aos molhos./ Nem tiveram tempo para fechar os olhos./ / Eles bem sabiam do...
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