Hornem vulgar! Homem de coração mesquinho!/ Eu te quero ensinar a arte sublime de rir./ Dobra essa orelha grosseira, e escuta/ o ritmo e o som da minha gargalhada:/ / Ah! Ah! Ah! Ah!/ Ah! Ah! Ah! A...
Ninguém abra a sua porta/ para ver que aconteceu:/ saímos de braço dado,/ a noite escura mais eu./ / Ela não sabe o meu rumo, / eu não lhe pergunto o seu:/ não posso perder mais nada,/ se o que...
Onde é que dói na minha vida,/ para que eu me sinta tão mal?/ quem foi que me deixou ferida/ de ferimento tão mortal?/ / Eu parei diante da paisagem:/ e levava uma flor na mão./ Eu parei diante ...
Quem se deleita em tornar minha vida impossível/ por todos os lados?/ Certamente estás rindo de longe,/ ó encoberto adversário!/ / Mas a minha paciência é mais firme/ que todas as sanhas da sor...
Sentei-me sem perguntas à beira da terra,/ e ouvi narrarem-se casualmente os que passavam./ Tenho a garganta amarga e os olhos doloridos:/ deixai-me esquecer o tempo,/ inclinar nas mãos a testa des...
A palavra que te disse,/ talvez por ser tão pequena,/ em tais desprezos perdeu-se/ que não deixou nem pena./ / Murmurei-a a uma cisterna/ de turvas águas antigas/ e foi-se de cova em cova/ em múl...
No meio do mundo faz frio,/ faz frio no meio do mundo,/ muito frio./ / Mandei armar o meu navio./ Volveremos ao mar profundo,/ meu navio!/ / No meio das águas faz frio./ Faz frio no meio das águas,...
Imensas noites de Inverno,/ com frias montanhas mudas,/ é o mar negro, mais eterno,/ mais terrível, mais profundo./ / (...)/ / A noite fecha seus lábios/ - terra e céu - guardado nome./ E os seus...
Que faremos destes jornais, com telegramas, notícias,/ anúncios, fotografias, opiniões...?/ / Caem as folhas secas sobre os longos relatos de guerra:/ e o sol empalidece suas letras infinitas./ / ...
Se o amor ainda medrasse,/ aqui ficava contigo,/ pois gosto da tua face,/ / desse teu riso de fonte,/ e do teu olhar antigo/ de estrela sem horizonte./ / Como, porém, já não medra,/ cada um com a ...
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