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Diogo Bernardes

Portugal
1530 // 1605
Poeta

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6 Poemas



Que Vistes Meus Olhos (1)

ALHEIO/ / Que vistes meus olhos/ Neste bem, que vistes/ Que vos vejo tristes?/ / VOLTAS/ / As vossas lembranças/ Não vos dão tormentos,/ Nem levam os ventos/ Vossas esperanças./ Não sei que mudanças/...

Onde Porei Meus Olhos que não Veja (2)

Onde porei meus olhos que não veja/ A causa, donde nasce meu tormento?/ A que parte irei co pensamento/ Que pera descansar parte me seja?/ / já sei como s'engana quem deseja,/ Em vão amor firme conte...

Bem Mostrou o Pintor Estilo Agudo (3)

Bem mostrou o pintor estilo agudo/ No retrato, senhora, que vos mando,/ Pois não só o parecer foi retratando,/ Mas os efeitos com mais alto estudo./ / Se vai mudo ante vós, eu fico mudo;/ Se surdo, e...
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Horas Breves de Meu Contentamento (4)

Horas breves de meu contentamento,/ Nunca me pareceo, quando vos tinha,/ Que vos visse tornadas tão asinha,/ Em tão compridos dias de tormento./ Aquelas torres, que fundei no vento,/ O vento as levou...

Da Vossa Vista a Minha Vida Pende (5)

Da vossa vista a minha vida pende,/ Maior bem para mim não pode ser/ Que ver-vos, mas não ouso de vos ver;/ Que vosso alto respeito mo defende./ / O meu amor, que o vosso só pretende,/ Receio que se ...

Retrato da Beleza Nova e Pura (6)

Retrato da beleza nova e pura/ Que com divina mão, divino engenho,/ Amor retratou na alma, onde vos tenho/ Das injúrias do tempo mais segura,/ / Não mostreis aspereza em tal brandura,/ Por vos vingar...
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