Pelo campo cantando vai contente/ o Lavrador seguindo o curvo arado:/ e canta na prisão o desgraçado,/ ao triste som de uma áspera corrente./ / Aquele, canta alegre, e docemente,/ nas suaves pensÃ...
Finalmente outra vez vejo perdida/ Às mãos do amor, a doce liberdade/ Que já livrei da sua crueldade/ Como quem de um naufrágio salva a vida./ / Já no meu coração nova ferida/ Abrem os duros g...
Aonde, amor cruel, aonde me guias?/ São estes os teus bosques consagrados/ Onde só vejo peitos lacerados,/ Corações em extremas agonias?/ / Só respondem as duras penedias/ A mÃseros gemidos em ...
Quando em meu desvelado pensamento/ O teu formoso gesto se afigura,/ Não sei que afecto sinto, ou que ternura,/ Que a toda esta alma dá contentamento./ / Ali fico num largo esquecimento,/ Contempla...