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Eugénio de Castro

Portugal
4 Mar 1869 // 17 Ago 1944
Escritor

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8 Poemas



Amor Verdadeiro (1)

Tua frieza aumenta o meu desejo:/ fecho os meus olhos para te esquecer,/ mas quanto mais procuro não te ver,/ quanto mais fecho os olhos mais te vejo./ / Humildemente atrás de ti rastejo,/ humildemen...

O Dilúvio (2)

Há muitos dias já, há já bem longas noites/ que o estalar dos vulcões e o atroar das torrentes/ ribombam com furor, quais rábidos açoites,/ ao crebro rutilar dos coriscos ardentes./ / Pradarias, verg...

A Laís (3)

À ciprina Laís, de quem sou tributário./ A Laís que possui compridas tranças pretas,/ P'lo meu escravo mandei, no seu aniversário,/ Um cacho moscatel num cabaz de violetas./ / Os amantes, que dão às ...
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Em que Emprego o Meu Tempo? (4)

Em que emprego o meu tempo? Vou e venho,/ Sem dar conta de mim nem dos pastores,/ Que deixam de cantar os seus amores,/ Quando passo e lhes mostro a dor que tenho./ / É de tristezas o torrão que aman...

Engrinalda-me com os Teus Braços (5)

Teu corpo de âmbar, gótico, afilado,/ Sempre velado de cheirosos linhos,/ Teu corpo, aprilino prado,/ Por onde o meu desejo, pastor brando,/ Risonho há-de viver, pastoreando/ Meus beiços, desinquieto...

Três Rosas (6)

Sempre, mas sobretudo nas brumosas/ Horas da tarde, quando acaba o dia,/ Quando se estrela o céu, tenho a mania/ De descobrir, de ver almas nas cousas./ / Pendem deste gomil três lindas rosas;/ Uma é...
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O Anel de Corina (7)

Enquanto espera a hora combinada/ De o remeter com flores a Corina,/ Ovídio oscúla o anel que lhe destina/ E em que uma gema fulge bem gravada./ / — « Como eu te invejo, ó prenda afortunada !/ « Com ...

Amores (8)

a Jean Moréas/ / Judite, a loura e magra que ora vive/ Entre palmas e mirra, nas novenas;/ Dulce, a de peitos de hidromel e penas,/ Com quem libidinosas noites tive;/ Maria a ingénua, a pl...


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