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Frei António das Chagas

Portugal
25 Jun 1631 // 20 Out 1682
Franciscano/Poeta

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5 Poemas



Conta e Tempo (1)

Deus pede estrita conta de meu tempo./ E eu vou do meu tempo, dar-lhe conta./ Mas, como dar, sem tempo, tanta conta/ Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?/ / Para dar minha conta feita a tempo,/ O ...

Se Sois Riqueza (2)

Se sois riqueza, como estais despido?/ Se Omnipotente, como desprezado?/ Se rei, como de espinhos coroado?/ Se forte, como estais enfraquecido?/ / Se luz, como a luz tendes perdida?/ Se sol divino, c...

A uma Moça Vendendo Camoezas (3)

Para a feira vai Luisa/ co seu balaio à cabeça,/ todo enramado de louro/ e cheio de camoezas./ / Leva saia de cilício,/ também jubão branco leva,/ que serve o jubão de branco/ onde amor atira as flec...
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À Vaidade do Mundo (4)

É a vaidade, Fábio, desta vida/ Rosa que na manhã lisonjeada/ Púrpuras mil com ambição coroada/ Airosa rompe, arrasta presumida;/ / É planta que de Abril favorecida/ Por mares de soberba desatada,/ F...

Romance de uma Freira Indo às Caldas (5)

Belisa, aquela beldade,/ Cujas perfeições são tais,/ Que a formosura e juízo/ Vivem nela muito em paz;/ Aquela Circe das almas,/ Cuja voz sempre será/ Encanto dos alvedrios/ E o pasmo de Portugal;/ E...


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Inspirações

O Amor como Fim

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