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Frei Jerónimo Baía

Portugal
1620 // 1688
Poeta

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4 Poemas



A umas Mãos (1)

Senhora, estas vossas mãos/ São sobre belas tão lindas,/ Que dão de mão aos arminhos/ Na candidez, com que brilham./ Formou-as a natureza/ De excelências tão subidas,/ Que por essas mãos perder-me./ ...

Retrato (2)

Pintar o rosto de Márcia/ Com tal primor determino,/ Que seja logo seu rosto/ Pela pinta conhecido./ Anda doudo de prazer/ Seu cabelo por tão lindo,/ Pois mal lhe vai uma onda,/ ...

A uma Rosa (3)

Como tens tão pouca vida?/ Quem tão depressa te mata?/ Flor do mais ilustre sangue,/ Que deu de Vénus a planta?/ Uma Aurora só que vives,/ Flores te chamam Monarca:/ Na mesma terra do império,/ Que f...
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A um Desmaio por Causa de uma Sangria (4)

Penetrou lanceta dura/ Naquele valente braço:/ Muita neve em pouco espaço,/ Muita prata em neve pura./ De ambição não foi loucura,/ Destino sim, e foi mais./ Que com circunstâncias tais/ Descobriu um...


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