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Guilherme de Azevedo

Portugal
30 Nov 1839 // 6 Abr 1882
Poeta/Jornalista

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7 Poemas



A Luz do Teu Amor (1)

Oh! Sim que és linda! a inocência/ Em tua fronte serena/ Com tal doçura reluz!.../ Tanta e tanta... que a açucena/ Tão esplêndida a existência/ Não lha doura assim à luz!/ Oh! que és linda, e mais......

À Musa (2)

À luz das noites serenas/ A capela de açucenas/ Te envolve em lúcido véu!/ Ao meigo clarão da lua/ És a imagem que flutua/ No puro ambiente do céu!/ / E os ternos suspiros soltos,/ E os teus cabelos ...

Felina Mulher (3)

Eu quisera depois das lutas acabadas,/ na paz dos vegetais adormecer um dia/ e nunca mais volver da santa letargia,/ meu corpo dando pasto às plantas delicadas./ / Seria belo ouvir nas moitas perfuma...
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Ó Máquinas Febris (4)

Ó máquinas febris! eu sinto a cada passo,/ nos silvos que soltais, aquele canto imenso,/ que a nova geração nos lábios traz suspenso/ como a estância viril duma epopeia d'aço!/ / Enquanto o velho mun...

Os Palhaços (5)

Heróis da gargalhada, ó nobres saltimbancos,/ eu gosto de vocês,/ porque amo as expansões dos grandes risos francos/ e os gestos de entremez,/ / e prezo, sobretudo, as grandes ironias/ das farsas jov...

O Seu Nome é Muito Próprio Dela (6)

O seu nome é gracioso e muito próprio dela:/ Respira um vago tom de música inocente;/ E lembra a placidez de um lago transparente;/ Recorda a emanação tranquila duma estrela./ / Lembra um título bom,...
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Evocação (7)

Levanta-te Romeu do túmulo em que dormes/ E vem sorrir de novo à boa, à eterna luz!/ De noite, ouço dizer que há sombras desconformes/ E as noites do passado, oh, devem ser enormes/ Na atonia fatal d...


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