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Hilda Hilst

Brasil
21 Abr 1930 // 4 Fev 2004
Poeta/Cronista/Dramaturga

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16 Poemas

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Colada à Tua Boca (11)

Colada à tua boca a minha desordem./ O meu vasto querer./ O incompossível se fazendo ordem./ Colada à tua boca, mas descomedida/ Árdua/ Construtor de ilusões examino-te sôfrega/ Como se fosses morrer...

Existe a Noite (12)

Existe a noite, e existe o breu./ Noite é o velado coração de Deus/ Esse que por pudor não mais procuro./ Breu é quando tu te afastas ou dizes/ Que viajas, e um sol de gelo/ Petrifica-me a cara e des...

Porque Há Desejo em Mim (13)

Porque há desejo em mim, é tudo cintilância./ Antes, o cotidiano era um pensar alturas/ Buscando Aquele Outro decantado/ Surdo à minha humana ladradura./ Visgo e suor, pois nunca se faziam./ Hoje, de...
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Ver-te. Tocar-te (14)

Ver-te. Tocar-te. Que fulgor de máscaras./ Que desenhos e rictus na tua cara/ Como os frisos veementes dos tapetes antigos./ Que sombrio te tornas se repito/ O sinuoso caminho que persigo: um desejo/...

Vinda do Fundo (15)

Vinda do fundo, luzindo/ Ou atadura, escondendo,/ Vindo escura/ Ou pegajosa lambendo/ Vinda do alto/ / Ou das ferraduras/ Memoriosa se dizendo/ Calada ou nova/ Vinda da coitadez/ Ou régia numas escad...

Te Baptizar de Novo (16)

Te baptizar de novo./ Te nomear num trançado de teias/ E ao invés de Morte/ Te chamar Insana/ Fulva/ Feixe de flautas/ Calha/ Candeia/ Palma, porque não?/ Te recriar nuns arco-íri...
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