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Lupe Cotrim Garaude

Brasil
16 Mar 1933 // 18 Fev 1970
Poeta

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7 Poemas



Entre a Flor e o Tempo (1)

Também de dor se morre pois é morte/ o sentimento ausente. O ser feliz/ é ser presente, sem que mais importe/ esse profundo sulco e a cicatriz/ que no corpo nos marca o sofrimento./ Assim é nossa vid...

Ó que Imenso Dissipar (2)

Ó que imenso dissipar/ por assim gostar de tudo./ / Com o meu ser estendido,/ tenso ao apelo do mundo,/ pulsando seu movimento/ vou erguendo esta prisão./ / Os pés retidos, imóveis,/ pelos choques de...

Ode II (3)

Na curva insondável/ entre a solidão e a multidão,/ tomar a si e ao mundo/ nas mãos,/ e depois da atitude,/ o claro testemunho./ / Que o existir é esse instante/ ousado/ onde um ser incansável/ depõe...
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Posse II (4)

Ele —/ / Seduzir o cotidiano pelo corpo./ Penetrá-lo deste brilho longo,/ compacto,/ onde o cansaço não é tédio/ mas úmido intervalo./ / A paisagem não sustenta/ mais os olhos; estrelas/ despojaram-s...

Ao Amor (5)

O que desejas de mim/ nunca o dará o lampejo de um momento,/ a conquista de um dia da montanha./ / Meu corpo — para ti somente —/ deve emergir a cada gesto 1ímpido/ e profundo deve ser meu futuro/ pa...

Posse I (6)

Ela —/ / Na corporificação da claridade/ festejaremos nosso encontro./ Os intervalos de posse,/ iluminados,/ se encobrem de flores;/ musgos são tessitura/ desta distância breve,/ desta pausa madura./...
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Ode I (7)

O poeta se dirige ao silêncio./ E o diálogo, sua vida./ / — Eu vos amo a todos,/ ventos, rios, mares,/ eu vos amo, meus irmãos./ / Ao redor,/ nenhuma voz entrecorta/ sua solidão palpitante./ Mas ele ...


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