Para António Portugal/ / Pergunto ao vento que passa/ notícias do meu país/ e o vento cala a desgraça/ o vento nada me diz./ / Pergunto aos rios que levam/ tanto sonho à flor das águas/ e os rios não...
Eu não sei se os teus olhos se gaivotas/ mas era o mar e a Índia já perdida/ as ilhas e o azul o longe e as rotas/ minha vida em pedaços repartida./ / Eu não sei se o teu rosto se um navio/ mas era o...
Está gente a morrer agora mesmo em qualquer lado/ Está gente a morrer e nós também/ / Está gente a despedir-se sem saber que para/ Sempre/ Este som já passou Este gesto também/ Ninguém se banha duas ...
Amor é mais do que dizer./ Por amor no teu corpo fui além/ e vi florir a rosa em todo o ser/ fui anjo e bicho e todos e ninguém./ / Como Bernard de Ventadour amei/ uma princesa ausente em Tripoli/ am...
Em cada esquina te vais/ Em cada esquina te vejo/ Esta é a cidade que tem/ Teu nome escrito no cais/ A cidade onde desenho/ Teu rosto com sol e Tejo/ / Caravelas te levaram/ Caravelas te perderam/ Es...
Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia./ Era gente a correr pela música acima./ Uma onda uma festa. Palavras a saltar./ / Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima./ Guitarras guitarras. Ou talvez ma...
Quatro letras nos matam quatro facas/ que no corpo me gravam o teu nome./ Quatro facas amor com que me matas/ sem que eu mate esta sede e esta fome./ / Este amor é de guerra. (De arma branca)./ Amand...
O teu destino é nunca haver chegada/ O teu destino é outra índia e outro mar/ E a nova nau lusíada apontada/ A um país que só há no verbo achar/ / Manuel Alegre, in Chegar Aqui ...
Quero escrever um poema/ Um poema não sei de quê/ Que venha todo vermelho/ Que venha todo de negro/ Às de copas às de espadas/ Quero escrever um poema/ Como de sortes cruzadas/ / Quero escrever um po...
Da tua vida o que não podem entender/ Nem oiro nem poder nem segurança/ Mas a paixão do Tempo e de seus riscos/ Tu buscaste o instante e a intensidade/ E foste do combate e da mudança/ Por isso um ra...
O Citador é o maior site de citações, frases, textos e poemas genuínos e devidamente recenseados em língua portuguesa. Desde o ano 2000 que o Citador recolhe conteúdos directamente das fontes bibliográficas, sem recorrer a cópias de outros sites ou contributos duvidosos a partir de terceiros. Tem atenção aos Direitos de Autor.