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Nicolau Tolentino

Portugal
10 Set 1740 // 23 Jun 1811
Poeta

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5 Poemas



Sátira aos Penteados Altos (1)

Chaves na mão, melena desgrenhada,/ Batendo o pé na casa, a mãe ordena/ Que o furtado colchão, fofo e de pena,/ A filha o ponha ali ou a criada./ / A filha, moça esbelta e aperaltada,/ Lhe diz coa do...

A Carnal Tentação Desenfreada (2)

A carnal tentação desenfreada/ Que ao sangue quente alta justiça pede,/ Fez com que eu, embrulhando-me na rede/ Subisse de uma puta a infame escada./ / Ligeiras pulgas saltam de emboscada/ Fartando e...

Cegueira de Amor (3)

Fiei-me nas promessas que afectavas/ Nas lágrimas fingidas que vertias,/ Nas ternas expressões que me fazias,/ Nessas mãos que as minhas apertavas./ / Talvez, cruel, que, quando as animavas,/ Que era...
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A Guerra (4)

Musa, pois cuidas que é sal/ o fel de autores perversos,/ e o mundo levas a mal,/ porque leste quatro versos/ de Horácio e de Juvenal,/ / Agora os verás queimar,/ já que em vão os fecho e os sumo;/ e...

Os Amantes (5)

Amor, é falso o que dizes;/ Teu bom rosto é contrafeito;/ Busca novos infelizes/ Que eu inda trago no peito/ Mui frescas as cicatrizes;/ / O teu meu é mel azedo,/ Não creio em teu gasalhado,/ Mostras...


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