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Rosa Alice Branco

Portugal
n. 1950
Poeta

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5 Poemas



Serenata à Chuva (1)

Chuva, manhã cinza, guarda-chuva./ Entrar no contexto, dois pontos. Ele e ela/ abraçados caminham sob o tecto/ do guarda-chuva que os guarda./ Pelas ruas vão com a vontade de voltar/ ao branco dos le...

Hora de Ponta (2)

Apanhar um lugar a esta hora é uma sorte, poder olhar/ pela janela e fingir que tenho imunidade diplomática,/ que estou de lá do vidro com o hálito das folhas, o sabor/ a hortelã e um ar fresco inter...

A Árvore da Sombra (3)

A árvore da sombra/ tem as folhas nuas/ como a própria árvore ao meio-dia/ quando se finca à terra/ e espera/ como um cão espera o regresso do dono./ Nós abrigamo-nos mais tarde ou mesmo agora num lu...
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O Pecado da Gula (4)

Ontem à tarde saí./ Queria passear as lembranças/ que um dia de chuva faz crescer em nós./ Há dias que o vento rondava a casa/ cheio de segredos incompletos/ a roçar-me a orelha. E eu não resisto/ ao...

Maomé e a Montanha (5)

Guardo o mais absoluto segredo/ das pedras que rolam no fundo dos leitos/ embora nada saiba,/ nada ouse saber./ Vou pelo olhar até ao rio,/ o rio vem a mim/ e ambos caminhamos deslumbrados/ para fora...


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