De nojo, o tempo, o nosso,/ A perfídia estrumando/ No presumir da carícia branda e sorriso/ De todos./ / De raiva o tempo, o nosso,/ Céu, mar e terra abrasando/ Em clamor de labareda e navalha afiad...
Quando a morte vier, meu amor,/ fechemos os olhos para a olhar por dentro/ e deixemos aos nossos lábios o murmúrio/ da palavra branda jamais pronunciada/ e às nossas mãos a carícia dispersa;/ relembr...
O teu corpo,/ uma vez o meu altar e pecado,/ O teu corpo/ agora amarelo e viscoso,/ hostil como a freira enclausurada,/ é uma forma obscena ao sol./ / Tu estás morta –/ tu, o meu pão e vinho santo!/ ...
Aqui foi a casa:/ Alva a toalha e o pão,/ O berço além./ / Breve a canção:/ Bater de asa/ O sorriso de mãe./ / Veloz a hora:/ Agora,/ Só o coaxar nocturno e certo/ Das rãs,/ Enche o campo deserto./ /...
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