José Emílio-Nelson

Portugal
n. 17 Mai 1948
Poeta/Editor

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Qual Tulipa?

Vês a tulipa rude
Quando outra boca a abandona.
À sua pele aveludada, cintura fina,
Quase a mordes.
A essa tulipa crua, ao esmagá-la,
Não lhe escondes o odor. (Jorra, esguicha.)
Abre-se por dentro, lançada fora.
A desatenção solta-se, lágrima sã de odorosa.
Da embriaguez, não é outra coisa, rude, crua.

José Emílio-Nelson, in 'Ameaçado Vivendo – Obra Poética II'




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