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893 Poemas

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Vosso Nome de Amor (761)

Quando entoar começo com voz branda/ Vosso nome de amor, doce, e suave,/ A terra, o mar, vento, água, flor, folha, ave/ Ao brando som se alegra, move, e abranda./ / Nem nuvem cobre o céu, nem na g...

Horas Breves de Meu Contentamento (762)

Horas breves de meu contentamento,/ Nunca me pareceo, quando vos tinha,/ Que vos visse tornadas tão asinha,/ Em tão compridos dias de tormento./ Aquelas torres, que fundei no vento,/ O vento as lev...

Saudades (763)

Serei eu alguma hora tão ditoso,/ Que os cabelos, que amor laços fazia,/ Por prémio de o esperar, veja algum dia/ Soltos ao brando vento buliçoso?/ / Verei os olhos, donde o sol formoso/ As porta...
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Tenho Amor, sem Ter Amores (764)

MOTE E GLOSA/ / Tenho amor, sem ter amores./ / GLOSAS/ / Este mal que não tem cura,/ Este bem que me arrebata,/ Este rigor que me mata,/ Esta entendida loucura/ É mal e é bem que me apura;/ Se equ...

Fuga Proveitosa (765)

Não hás também agora de vencer-me,/ Que eu hei-de resistir-te, Amor tirano./ Que é isto? Sempre entende o teu engano/ Que há com novas astúcias de render-me?/ / Imaginas que para esmorecer-me/ ...

Eu não Sou de Ferro (766)

Nize, eu não sou de ferro, e atenuado,/ Ainda que o fora, o uso me teria;/ Porque enfim do trabalho na porfia/ Se consome o metal mais obstinado./ / Instrumento não há tão reforçado,/ Que resist...
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Amor é um Arder (767)

Amor é um arder que se não sente;/ É ferida que dói, e não tem cura;/ É febre, que no peito faz secura;/ É mal, que as forças tira de repente./ / É fogo, que consome ocultamente;/ É dor, qu...

Canto (768)

... e o vento,/ o vento dos altos a que me dei,/ a ti me trouxe/ a ti me entregou./ Se em mim já estavas!/ Pela boca, pelos olhos e pelas mãos,/ arreigado e voraz,/ meu invasor enternecido./ / Cinc...

Anjo (769)

Quando a fitar-te ainda o sol declina/ E a cor dos teus cabelos no Ar flutua,/ A tua alma na minha se insinua,/ Teu vulto é prece alando-se, divina!/ / A nossa voz, esparsa em luz, fascina;/ A nossa...

Do Primeiro Regresso (770)

Escuta, meu Amor, quando eu voltar/ De tão longe, e avistar de novo o Tejo,/ O meu Restelo que em saudades vejo/ Como outra nova Ãndia a conquistar;/ / Quando a minha alma inquieta sossegar/ Este v...
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