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37 Poemas

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Aquele, a Quem Mil Bens Outorga o Fado (31)

Aquele, a quem mil bens outorga o Fado, / Desejo com razão da vida amigo / Nos anos igualar Nestor, o antigo,/ De trezentos invernos carregado: / / Porém eu sempre triste, eu desgraçado, / Que só...

Pára, Funesto Destino (32)

Pára, funesto destino,/ Respeita a minha constância;/ Pouco vences, se não vences/ De minha alma a tolerância./ / Se eu sobrevivo aos estragos/ Dos males que me fizeste,/ Inutil é combater-me,/ ...

Ad Amicos (33)

Em vão lutamos. Como névoa baça,/ A incerteza das coisas nos envolve./ Nossa alma, em quanto cria, em quanto volve,/ Nas suas próprias redes se embaraça./ / O pensamento, que mil planos traça,/...
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A Vida Mais Vil Antes que a Morte (34)

O sono é bom pois despertamos dele/ Para saber que é bom. Se a morte é sono/ Despertaremos dela;/ Se não, e não é sono,/ / Conquanto em nós é nosso a refusemos/ Enquanto e...

Nenhum Mortal no Mundo Satisfeito (35)

Nenhum mortal no mundo satisfeito/ Com sua Sorte está, nunca é contente,/ Pois de mil desatinos enche a mente/ Sem que possa gozar um bem perfeito./ / O soldado deseja o canto estreito/ Da cela do ...

Das Unnennbare (36)

Oh quimera, que passas embalada/ Na onda de meus sonhos dolorosos,/ E roças co'os vestidos vaporosos/ A minha fronte pálida e cansada!/ / Leva-te o ar da noite sossegada.../ Pergunto em vão, com o...
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Nada é Prémio: Sucede o que Acontece (37)

A cada qual, como a 'statura, é dada/ A justiça: uns faz altos/ O fado, outros felizes./ / Nada é prêmio: sucede o que acontece./ Nada, Lídia, devemos/ Ao fado, senão tê-lo./ / Ricardo Reis...
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