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37 Poemas

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Cede a Filosofia à Natureza (21)

Tenho assaz conservado o rosto enxuto/ Contra as iras do Fado omnipotente;/ Assaz contigo, ó Sócrates, na mente,/ À dor neguei das queixas o tributo./ / Sinto engelhar-se da constância o fruto,/ ...

Lenta, Descansa a Onda que a Maré Deixa (22)

Lenta, descansa a onda que a maré deixa./ Pesada cede. Tudo é sossegado./ Só o que é de homem se ouve./ Cresce a vinda da lua./ / Nesta hora, Lídia ou Neera ou Cloe,/ Qualquer de vós me é estr...

Fiei-me nos Sorrisos da Ventura (23)

Fiei-me nos sorrisos da ventura,/ Em mimos feminis, como fui louco! / Vi raiar o prazer; porém tão pouco / Momentâneo relâmpago não dura: / / No meio agora desta selva escura, / Dentro deste pen...
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Basta, Destino Severo (24)

Basta, destino severo:/ Em dias tão malogrados/ Me trocaste sem piedade/ Instantes afortunados./ / Quais voltas do sol os raios/ Pelas trevas apagados,/ Voltai, se podeis, instantes,/ Instantes afor...

Igual é o Fado quer o Procuremos quer o Esperemos (25)

Dia após dia a mesma vida é a mesma./ O que decorre, Lídia,/ No que nós somos como em que não somos/ Igualmente decorre./ Colhido, o fruto deperece; e cai/ Nunca sendo colhido./ Igual é o fado,...

Inscrição (26)

Ama silenciosamente o teu destino./ Nem pátria nem palavras memoráveis/ farão durar a luz nos teus sentidos:/ alguns objectos que te lembrem, poucos livros/ e versos que sílaba a sílaba transfig...
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Erra, Fio mortal da Alma, o Destino (27)

Erra, fio mortal da alma, o destino. / Porém, trémulo, o não temo./ Seco será o poder do nada, o silêncio/ dos deuses ou o rosto corrompido/ dos homens. Estas folhas ásperas/ e pálidas entarde...

Sofro, Lídia, do Medo do Destino (28)

Sofro, Lídia, do medo do destino./ A leve pedra que um momento ergue/ As lisas rodas do meu carro, aterra/ Meu coração./ / Tudo quanto me ameace de mudar-me/ Para melhor que seja, od...

O Descalabro (29)

O descalabro a ócio e estrelas... / Nada mais... / Farto... / Arre... / Todo o mistério do mundo entrou para a minha vida econômica. / Basta!... / O que eu queria ser, e nunca serei, estraga-me as...

Quando a Fortuna Encetou com Desgraças (30)

Quando a Fortuna, de inconstante aviso,/ Encetou com desgraças/ O varão que não veio humilde, abjecto/ Adorar o seu Nume,/ Na refalsada Corte, ou ante os cofres/ Chapeados de Pluto;/ L...
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