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19 Poemas

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Fresta (11)

Em meus momentos escuros/ Em que em mim não há ninguém,/ E tudo é névoas e muros/ Quanto a vida dá ou tem,/ / Se, um instante, erguendo a fronte/ De onde em mim sou aterrado,/ Vejo o longínquo horizo...

Ruínas (12)

Se é sempre Outono o rir das Primaveras,/ Castelos, um a um, deixa-os cair.../ Que a vida é um constante derruir/ De palácios do Reino das Quimeras!/ / E deixa sobre as ruínas crescer heras,/ Deixa-a...
Livro de Sóror Saudade

Transcendentalismo (13)

(A J. P. Oliveira Martins)/ / Já sossega, depois de tanta luta,/ Já me descansa em paz o coração./ Caí na conta, enfim, de quanto é vão/ O bem que ao Mundo e à Sorte se disputa./ / Penetrando, com fr...
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Fosse eu Apenas, não Sei Onde ou Como (14)

Fosse eu apenas, não sei onde ou como,/ Uma coisa existente sem viver,/ Noite de Vida sem amanhecer/ Entre as sirtes do meu dourado assomo..../ / Fada maliciosa ou incerto gnomo/ Fadado houvesse de n...

As Minhas Ilusões (15)

Hora sagrada dum entardecer/ De Outono, à beira-mar, cor de safira,/ Soa no ar uma invisível lira .../ O sol é um doente a enlanguescer .../ / A vaga estende os braços a suster,/ Numa dor de revolta ...
Livro de Mágoas

Maria das Quimeras (16)

Maria das Quimeras me chamou/ Alguém.. Pelos castelos que eu ergui/ P'las flores d'oiro e azul que a sol teci/ Numa tela de sonho que estalou./ / Maria das Quimeras me ficou;/ Com elas na minh'alma a...
Livro de Sóror Saudade
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Torre de Névoa (17)

Subi ao alto, à minha Torre esguia,/ Feita de fumo, névoas e luar,/ E pus-me, comovida, a conversar/ Com os poetas mortos, todo o dia./ / Contei-lhes os meus sonhos, a alegria/ Dos versos que são meu...
Livro de Mágoas

Indução (18)

Há em todas as coisas/ a marca estranha/ da minha presença. / / Sons, palavras, imagens,/ tudo eu desfiguro e torno falso./ / As pessoas, à minha volta,/ deslizam vagamente como sonâmbulos/ - fantoch...

Das Unnennbare (19)

Oh quimera, que passas embalada/ Na onda de meus sonhos dolorosos,/ E roças co'os vestidos vaporosos/ A minha fronte pálida e cansada!/ / Leva-te o ar da noite sossegada.../ Pergunto em vão, com olho...
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