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29 Poemas

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Recordam-se Vocês do Bom Tempo d'Outrora (11)

(Dedicatória de introdução a «A Musa em Férias»)/ / Recordam-se vocês do bom tempo d'outrora,/ Dum tempo que passou e que não volta mais,/ Quando íamos a rir pela existência fora/ Alegres como em Jun...

Serenata do Adolescente (12)

Que doentia claridade/ a que me invade e me obsidia,/ durante a noite e à luz da tarde,/ à luz da tarde, à luz do dia!/ Que doentia aquela grade/ de insone e ténue claridade,/ sob a avançada gelosia!...

Os Treze Anos (13)

(Cantilena)/ / Já tenho treze anos,/ que os fiz por Janeiro:/ Madrinha, casai-me/ com Pedro Gaiteiro./ / Já sou mulherzinha,/ já trago sombreiro,/ já bailo ao domingo/ com as mais no terreiro./ / Já ...
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Dezasseis Anos, Talvez (14)

Dezasseis anos, talvez./ Vejo-a, no café, cada manhã,/ A folhear, atenta, um compêndio de inglês,/ Com um perfume a Escola e a maçã./ / Não me canso de a olhar. Às vezes, olha/ (Um velho!), num desvi...

Lúcia (15)

(Alfred de Musset)/ / Nós estávamos sós; era de noite;/ Ela curvara a fronte, e a mão formosa,/ Na embriaguez da cisma,/ Tênue deixava errar sobre o teclado;/ Era um murmúrio; parecia a not...

Flor da Mocidade (16)

Eu conheço a mais bela flor;/ És tu, rosa da mocidade,/ Nascida, aberta para o amor./ Eu conheço a mais bela flor./ Tem do céu a serena cor,/ E o perfume da virgindade./ Eu conheço a mais bela flor,/...
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Que Aborrecido! (17)

Meus dias de rapaz, de adolescente,/ Abrem a bocca a bocejar sombrios:/ Deslizam vagarozos, como os rios,/ Succedem-se uns aos outros, egualmente./ / Nunca desperto de manhã, contente./ Pallido sempr...

Vossa Formosa Juventude (18)

Vossa formosa juventude leda,/ Vossa felicidade pensativa,/ Vosso modo de olhar a quem vos olha,/ Vosso não conhecer-vos —/ / Tudo quanto vós sois, que vos semelha/ À vida universal que vos esquece/ ...

As Adolescentes (19)

A pele mosqueada da maçã reineta,/ um ar vago e doce, feliz./ Subitamente correm como rapazes,/ são a corda do arco/ que se dilata e a seta do corpo/ chega aos quinze anos,/ quando abrem as ancas/ e ...

A Jovem Cativa (20)

(André Chenier)/ / — “Respeita a foice a espiga que desponta;/ Sem receio ao lagar o tenro pâmpano/ Bebe no estio as lágrimas da aurora;/ Jovem e bela também sou; turvada/ A hora presente de infortún...
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