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Carlos Drummond de Andrade

Brasil
31 Out 1902 // 17 Ago 1987
Escritor/Poeta/Cronista

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Toada do Amor

E o amor sempre nessa toada:
briga perdoa perdoa briga.

Não se deve xingar a vida,
a gente vive, depois esquece.
Só o amor volta para brigar,
para perdoar,
amor cachorro bandido trem.

Mas, se não fosse ele, também
que graça que a vida tinha?

Mariquita, dá cá o pito,
no teu pito está o infinito.

Carlos Drummond de Andrade, in 'Alguma Poesia'
// Consultar versos e eventuais rimas




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