François René de Chateaubriand
França
4 Set 1768 // 4 Jul 1848
Escritor
4 Set 1768 // 4 Jul 1848
Escritor
8 Textos
Amo-te com Toda a Loucura dos Meus Primeiros Anos (1)
Meu anjo, minha vida, que sei eu mais? Amo-te com toda a loucura dos meus primeiros anos. Volto a ser para ti o irmão da Amélie; esqueço tudo desde que tu consentiste que eu caÃsse a teus pés. S...
Dava a Vida para te Apertar Contra o Meu Peito (2)
Nunca te vira tão linda e sedutora ao mesmo tempo como ontem à noite. Dava a vida para te apertar contra o meu peito. Diz-me, era o amor que eu te inspiro que te fazia assim tão bela? Seria a paix...
A Moral é a Base da Sociedade (3)
A moral é a base da sociedade; se tudo, porém, é matéria em nós, não há realmente vÃcio nem virtude, e por consequência não há moral.
As nossas leis, sempre relativas e mutávei...
As nossas leis, sempre relativas e mutávei...
As Desvantagens do AteÃsmo (4)
Parece-nos que o homem feliz não colhe vantagem alguma em ser ateu. É-lhe tão agradável cismar que os seus dias se prolongarão além da vida! Com que desespero não deixaria ele este mundo, se a...
A Vida não Passa de um Reflexo da Nossa Memória (5)
Há uma coisa que me humilha: a memória é muitas vezes a qualidade da tolice; pertence em geral aos espÃritos grosseiros, os quais torna mais pensantes pela bagagem com a qual os sobrecarrega. E, ...
Da Natureza do Mistério (6)
As coisas misteriosas são o que há de mais belo, grandioso, e doce na existência. Os mais maravilhosos sentimentos são os que nos agitam com certa confusão: pudor, amor casto, amizade virtuosa, ...
Civilização Esvaziante sem a Religião (7)
Ao passo que os povos progridem em civilização, aumenta o indefinido das paixões, porque se dá então um tristÃssimo facto: o grande número de exemplos que se nos oferecem, a multidão d...
Felicidade Divina (8)
Digam-nos desde já: se a alma se extingue na sepultura, de onde nos vem o desejo de felicidade que nos atormenta? As nossas paixões terrenas facilmente se fartam: amor, ambição, cólera, tem uma ...
