José Saramago

Portugal
16 Nov 1922 // 18 Jun 2010
Escritor [Nobel 1998]

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61 Textos

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O Excesso de Informação e a Ignorância (41)

O excesso de abundância de informação pode fazer do cidadão um ser muito mais ignorante. Eu explico. Acho que as possibilidades tecnológicas para desenvolver a massificação da informação tê...

O Espírito em Transe (42)

O prazer profundo, inefável, que é andar por estes campos desertos e varridos pela ventania, subir uma encosta difícil e olhar lá de cima a paisagem negra, escalvada, despir a camisa para sentir ...
Cadernos de Lanzarote I

Os Ideais São Superiores às Crenças (43)

Sou, simplesmente, uma pessoa com algumas ideias que lhe têm servido de razoável governo em todas as circunstâncias, boas ou más, da vida. Costuma-se dizer que o melhor partido para um crente é ...
Cadernos de Lanzarote III
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O Tempo Vivido (44)

Para mim, filosoficamente (se posso ter a pretensão de usar tal palavra), o presente não existe. Só o tempo passado é que é tempo «reconhecível» — o tempo que «vem», porque «vai», não ...
Cadernos de Lanzarote III

Deus Precisa de Companhia (45)

A minha proposição inicial, que me atrevo a considerar indiscutível, é de que Deus criou o universo porque «se sentia» só. Em todo o tempo antes, isto é, desde que a eternidade começara, «t...
Cadernos de Lanzarote II

Ideias de Esquerda (46)

Nunca disse que a esquerda era definitivamente estúpida, disse, sim, que agora mesmo não vejo nada mais estúpido que a esquerda. Porquê? Porque há mais de cinquenta anos que não produz uma úni...
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A Minha Ténica Narrativa (47)

Todas as características da minha técnica narrativa actual (eu preferiria dizer: do meu estilo) provêm de um princípio básico segundo o qual todo o «dito» se destina a ser «ouvido». Quero co...
Cadernos de Lanzarote II

A Memória Coerente (48)

A experiência pessoal e as leituras só valem o que a memória tiver retido delas. Quem tenha lido com alguma atenção os meus livros sabe que, para além das histórias que eles vão contando, o q...
Cadernos de Lanzarote III

Fui um Leitor Apaixonado (49)

Eu fui um leitor apaixonado. Não havia livros em minha casa, mas costumava ler bastante nas biblioteca públicas, especialmente à noite. Lia indiscriminadamente. Lembro-me de ler a tradução do «...

Abordar um Texto Poético (50)

Abordar um texto poético, qualquer que seja o grau de profundidade ou amplitude da leitura, pressupõe, e ouso dizer que pressuporá sempre, uma certa incomodidade de espírito, como se uma consciê...
Cadernos de Lanzarote II
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