Vergílio Ferreira

Portugal
28 Jan 1916 // 1 Mar 1996
Escritor

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127 Textos

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Não Consigo Viver em Literatura (111)

Por mais que o deseje, não consigo viver em literatura. Felizes os que o conseguem. Viver em literatura é suprimir toda a interferência do que lhe é exterior - desde o peso das pedradas ao das fl...
Conta-Corrente III

O Homem e a Máquina (112)

À técnica seria absurdo que a recusássemos, lhe recusássemos a espantosa facilitação da vida, por mais que a essa vida ela perturbe - como aos seus doutrinadores. Uma máquina é pura, desde a ...
Invocação ao Meu Corpo

A Ilusão da Cultura Presente (113)

Como é que tens a ilusão de que a tua Cultura é que é? De que a Arte que realizaste, e a Filosofia que pensas, e a História que concebes, e a Ciência que revelaste ou propuseste, e a Política ...
Pensar
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A Acção Mais Degradada (114)

A acção mais degradada é a daquele que não age e passa procuração a outrem para agir - a dos frequentadores dos espectáculos de luta e a dos consumidores da literatura de violência. Ser heró...
Invocação ao Meu Corpo

O Paradoxo da Liberdade (115)

É porque eu sou a minha voz, é porque ela existe minha no instante em que a estou erguendo, que me escapa a sua intelecção. E todo o equívoco do problema da liberdade está aí. Porque a liberda...
Invocação ao Meu Corpo

O Ser entre o Interior e o Exterior (116)

Era um tipo estranho. Digo bem «um tipo». Olho um homem, uma mulher, e nem sempre me é possível tentar sequer abordar-lhe a pessoa por dentro. Porque há indivíduos que irresistivelmente reduzim...
Estrela Polar
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Humanismo e Liberalismo (117)

O termo humanismo é infelizmente uma palavra que serve para designar as correntes filosóficas, não somente em dois sentidos, mas em três, quatro, cinco ou seis. Toda a gente é humanista na hora ...
O Existencialismo é um Humanismo

O Leitor Ideal (118)

O grande sonho de todo o escritor - se o tiver - será o de nunca encontrar o leitor «ideal». Porque se o encontrasse, a sua obra morreria aí. Cada leitor, com efeito, recria a obra que lê; e a p...
Um Escritor Apresenta-se

O Meu Público (119)

Quando escrevo, o meu único público sou eu. Depois é que me ponho à espera de que sejam também os outros. Não porque antes os menospreze: simplesmente porque não existem. Mas é evidente que m...
Um Escritor Apresenta-se

A Qualidade do Motivo da Acção (120)

A aventura foi sempre a vocação do homem, porque é próprio do homem recusar os seus limites, saber a sua verdade para além daquilo que é, ou seja no impossível. Mas a aventura, como tudo o que...
Invocação ao Meu Corpo
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Inspirações

Amor e uma Cabana

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