Recorrendo a uma analogia, inevitavelmente coxa, é necessário ter em mente que ao advogado, como ao jogador de uma equipa de futebol, cabe marcar golos na baliza contrária, ganhando o jogo. O advogado não é o árbitro do julgamento, papel que compete ao juiz. E, se o advogado estiver numa posição de eventual "fora de jogo", não lhe cabe a si dizer se está ou não "fora de jogo", mas sim rematar à baliza, tal como o fez Maradona com a já célebre intervenção da "mão de Deus". Não recorrer, porque não se tem a certeza de se vir a ganhar ou mesmo de se ter razão, seria imperdoável ao advogado
Público
/ 20030912