Miguel Torga

Portugal
12 Ago 1907 // 17 Jan 1995
Escritor/Poeta

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69 Citações

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Só há grandes literaturas onde o povo é permeável à cultura.

Diário (1944)
Os escritores em Portugal são como as raparigas feias nos bailes: Passam a noite a sonhar com os mil admiradores que poderiam ter, e a contar pelos dedos os heróis que na realidade as tiram para dançar.

Diário (1943)
Há muitos caminhos para a glória. O fundamental é ter génio.

Diário (1943)
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As ideias são como as plantas: têm o seu clima e a sua terra. Por mais que se diga, o eucalipto será sempre exótico na paisagem portuguesa.

Diário (1942)
Porque o amor é simples,
Vale a pena colhê-lo.
Nasce em qualquer degredo,
Cria-se em qualquer chão.
Anda, não tenhas medo!
Não deixes sem amor o coração!

Diário (1945)
O existencialismo é o faro de uma humanidade que pressente desgraça. É uma reacção instintiva e alógica, mas precavida contra a perspectiva do anonimato que a espera. Não há salvação fora do homem, diz Sartre. E o homem, que sente debaixo dos pés o abismo da sua destruição como indivíduo, agarra-se à própria raiz.

Diário (1949)
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Ah, Sim! Mas eu acredito na eternidade do espírito e na divindade das coisas. Creio que cada realidade perecível tem a sua projecção divina imperecível, como o corpo maciço tem uma sombra espalmada.

Diário (1948)
Uma arte para todos, ou uma arte para cada homem? Quem é o artista verdadeiro capaz de arcar com a responsabilidade de ficar à altura de todos?

Diário (1948)
Quem no mundo menos sabe dos mistérios da criação, é o próprio artista.

Diário (1947)
A uniformidade social é a monotonia de um batatal. E a história perdoa tudo, menos a monotonia.

Diário (1947)
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