Os escritores em Portugal são como as raparigas feias nos bailes: Passam a noite a sonhar com os mil admiradores que poderiam ter, e a contar pelos dedos os heróis que na realidade as tiram para dançar.
Ah, Sim! Mas eu acredito na eternidade do espÃrito e na divindade das coisas. Creio que cada realidade perecÃvel tem a sua projecção divina imperecÃvel, como o corpo maciço tem uma sombra espalmada.