Tinham - Frases e Citações
15 Citações
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Responsabilizo inteiramente Salazar por não ter sido capaz de ler a situação geopolÃtica determinada pelo fim da II Guerra Mundial, em que as colónias não tinham cabimento. Salazar não percebeu isso e acabou por nos condenar à descolonização inglória que produzimos. É o primeiro e grande responsável por isso.
Expresso, 27 Jan 2007
Maravilhava-me, mais do que o belo em si, o que as pessoas tinham por belo. O seu belo. As suas coisas. As suas coisinhas. As que encaixavam com demasiada perfeição na decoração geral, tudo combinado, equilibrado, concluÃdo - e mais ainda as que não encaixavam em nada, em que ela insistia apesar dos protestos do marido, em que ele fazia finca-pé apesar do desdém da mulher, de que nenhum dos dois gostava mas também não tinha coragem para deitar fora.
Os SÃtios Sem Resposta
Na aldeia, até as plantas tinham garras. Tudo o que é vivo, em Kulumani, está treinado para morder. As aves abocanham o céu, os ramos rasgam as nuvens, a chuva morde a terra, os mortos usam os dentes para se vingarem do destino.
A Confissão da Leoa
Antigamente as pessoas não tinham uma forma de partilhar informação e expressar as suas opiniões de forma eficiente para um grande grupo de pessoas. Hoje em dia, com as redes sociais e outras plataformas na internet, quinhentos milhões de pessoas têm uma forma de dizer aquilo em que estão a pensar e a sua voz é ouvida.
Back, you know, a few generations ago, people didn't have a way to share information and express their opinions efficiently to a lot of people. But now they do. Right now, with social networks and other tools on the Internet, all of these 500 million people have a way to say what they're thinking and have their voice be heard.
Recordo-me de descobrir que num poema era preciso que cada palavra fosse necessária, as palavras não podiam ser decorativas, não podiam servir só para ganhar tempo até ao fim do decassÃlabo, as palavras tinham que estar ali porque eram absolutamente indispensáveis. Isso foi uma descoberta.
Entrevista ao JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias, 25 de Junho a 1 de Julho de 1991
