A Francisco Brennand/ / Quando mais nada resistir que valha/ a pena de viver e a dor de amar/ e quando nada mais interessar/ (nem o torpor do sono que se espalha),/ / quando, pelo desuso da na...
A Edmundo Morais/ / Carolina, a cansada, fez-se espera/ e nunca se entregou ao mar antigo./ Não por temor ao mar, mas ao perigo/ de com ela incendiar-se a primavera./ / Carolina, a cansada qu...
Quando eu morrer, não faças disparates/ nem fiques a pensar: «Ele era assim...»/ mas senta-te num banco de jardim,/ calmamente comendo chocolates./ / Aceita o que te deixo, o quase nada/ destas p...
(Em louvor da decadência bem comportada)/ / Entre silêncio e sombra se devora/ e em longÃnquas lembranças se consome;/ tão longe que esqueceu o próprio nome/ e talvez já nem saiba porq...
E enfim descansaremos sob a verde/ resistência dos campos escondidos./ Nem pensaremos mais no que há-de ser de/ nós que então seremos definidos./ / No mar que nos chamou, no mar ausente,/ simples...